Doações

Após meses de espera e preparação, enfim chegou a hora de visitar o Museu do Holocausto com os adolescentes do CISDIMI. Porém, não era um simples passeio, tratava-se de uma visita ao passado cruel da humanidade. As educadoras Elzi e Geise realizaram estudos em artigos de periódicos e assistiram ao filme “A Lista de Schindler”, no qual ficaexplícito o grande mal causado à humanidade por interesses econômicos e pelo sentimento de superioridade de uma “raça humana” sobre a outra.

Como se tratava de um assunto difícil, levando em conta que muitos dos educandos nunca haviam ouvido falar do holocausto ou era  algo muito vago para eles, as educadoras optaram por recorrer a vídeos para melhor caracterizar o Holocausto. A cada semana os educandos assistiram a um filme ou documentário. Iniciaram com o documentário: “A Ascensão de Hitler ao Poder”; em seguida foram apresentados fragmentos do documentário: “Holocausto – A Execução do Mal”; na semana seguinte eles assistiram ao filme “A Onda”, que convida-nos a uma reflexão profunda sobre a idéia do Holocausto, e concluíram com o filme: “A Vida é Bela”, pelo qual os educandos compreenderam, de forma lúdica, o que foi viver em um campo de concentração. Motivados por toda essa reflexão, muitos educandos foram às bibliotecas em busca do livro “Diário de Anne [i]Frank”.

A vista ao Museu do Holocausto, único no Brasil, foi orientada por Noam que, além de ser judia, é neta de uma sobrevivente que sofreu os horrores do holocausto. Em vários momentos, tanto as educadoras, quanto a Irmã Emily e os próprios educandos se sentiram sensibilizados pelas imagens e objetos dos judeus. A educadora Geise diz ter sentido uma forte emoção ao ver os sapatos de crianças que não foram poupadas. No museu, há vários objetos de uso pessoal, a faixa de identificação da origem que cada judeu deveria ter em seu braço, documentos, fotos de famílias e as imagens de assassinatos em massa. Entre as imagens, as que mais chocaram a todos foram de mães e pais na hora do massacre abraçando seus filhos, por ordem dos soldados nazistas no intuito de poupar balas.

A organização do museu surpreende, ele lança mão da tecnologia, são muitas telas projetando imagens de massacres e áudios com relatos de sobreviventes, outra coisa que impressiona é o barulho: para cada sala tem um som característico aos fatos expostos.

Para os educandos foi uma grande oportunidade de se conscientizarem e se tornarem mais preocupados com as causa da humanidade. Para todos ficou o desejo de retornar e observar cada objeto pessoal, cada documento entre tantas outras coisas e vivenciar a mensagem principal do museu: perceber que cada indivíduo é único e deve ser valorizado enquanto ser humano, e que é preciso que cresçamos sempre mais no respeito e tolerância pelas diferenças e semelhanças presentes em todos os povos.

(Educadora Geise V. Valenta)

 

Sugestões de links para aprofundar o assunto:

http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/holocausto-atrocidades-nazistas-434440.shtml

https://www.youtube.com/watch?v=t0t34EjPveU

https://www.youtube.com/watch?v=xZVDa-MB-9U

http://megafilmeshd.net/a-lista-de-schindler/

http://megafilmeshd.net/a-vida-e-bela/

https://www.youtube.com/watch?v=QBjeX5jPRi4

Filmes sugeridos: A Vida é Bela; A Menina que Roubava Livros; O Menino do Pijama Listrado.

Segue abaixo o texto de um dos educandos do CISDIMI que participou da visita:

HOLOCAUSTO

O Museu do Holocausto retrata um acontecimento histórico, durante a Segunda Guerra Mundial, pelos nazistas, que perseguiram os judeus, homossexuais, negros, comunistas, etc.,e os levavam aos campos de concentração, onde eram obrigados a trabalhar sem receberem condições de vida. Crianças, idosos, homens e mulheres que não tinham condições de trabalhar eram mortos no “banho” - era um local fechado, onde havia chuveiros, dos quais saía um gás tóxico que matava as pessoas em instantes.

Durante o Holocausto, muitos judeus tentavam fugir do país, muitos não conseguiam o visto; os judeus moravam em guetos e tinham uma estrela costurada no braço; estabelecimentos eram pichados, a população atacou o local onde os judeus iam... No final da Segunda Guerra, em 1945, muitas pessoas sobreviveram e fugiram para outros países; muitos vieram para o Brasil e existem pessoas vivas que sobreviveram ao Holocausto.

 

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